
Sinto-me no vértice de uma folha de um livro, ali mesmo nesse lugar onde consigo espreitar o que ficou para trás e olhar com inquietude para o que ainda está para vir!
Mas, continuo espreitando um lado e outro, alternadamente, sem saber em que posição colocar a folha… Sei que de passado vive museu, e que não posso permanecer por muito mais tempo ali, na ambiguidade, mas alguma coisa me prende àquela miragem que vislumbro.
A folha escorrega-me muitas vezes por entre os dedos, mas ainda assim teimo em voltar a segurá-la não deixando que se encontre com a demais que já foram lidas.
Contudo sei que um dia destes, e talvez mais para o Outono, quando os ventos se começarem a sentir, a folha cairá e ficará o que sempre fica, a melancolia de a ter deixado ficar tempo demais nas minhas mãos.
Mas, continuo espreitando um lado e outro, alternadamente, sem saber em que posição colocar a folha… Sei que de passado vive museu, e que não posso permanecer por muito mais tempo ali, na ambiguidade, mas alguma coisa me prende àquela miragem que vislumbro.
A folha escorrega-me muitas vezes por entre os dedos, mas ainda assim teimo em voltar a segurá-la não deixando que se encontre com a demais que já foram lidas.
Contudo sei que um dia destes, e talvez mais para o Outono, quando os ventos se começarem a sentir, a folha cairá e ficará o que sempre fica, a melancolia de a ter deixado ficar tempo demais nas minhas mãos.